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Cofecon lidera Campanha pela Redução da Desigualdade Social no Brasil

O Brasil é um dos países de maior desigualdade social no mundo: os seis maiores bilionários brasileiros têm riqueza equivalente à metade mais pobre da população brasileira – 103 milhões de pessoas. No Brasil, 72% da arrecadação de tributos estão concentrados sobre o consumo e sobre a renda do trabalho. Enquanto na média dos países da OCDE a tributação sobre a renda do capital e da riqueza é de 67%, em nosso país é de apenas 28%, na contramão do restante do mundo. A mudança do atual modelo tributário é um dos eixos da Campanha pela Redução da Desigualdade Social no Brasil, uma iniciativa liderada pelo Conselho Federal de Economia que conta com o apoio de 25 entidades, entre elas a Oxfam Brasil, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as centrais sindicais.

O ato de lançamento da campanha ocorrerá nesta quinta-feira, 11 de maio, a partir das 9h30, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Na ocasião, serão feitas exposições sobre os eixos da campanha e o contexto da desigualdade social no mundo e no Brasil, seguidas da intervenção de parlamentares, presidentes e dirigentes das entidades convidadas. O evento marcará o início de uma consulta pública sobre iniciativas que possam contribuir para diminuir as diferenças sociais, a qual será feita por meio do site bit.ly/campanha-desigualdade.

A Campanha pela Redução da Desigualdade Social no Brasil está estruturada em cinco eixos principais: Mudar o modelo tributário; Preservar e ampliar os direitos sociais; Preservar e ampliar políticas públicas de valorização do trabalho e da educação; Reforçar a função social do Estado; e Ampliar a democracia e a participação social.

O Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade Social no Brasil é composto pelas seguintes entidades: Conselho Federal de Economia – COFECON; Oxfam Brasil; Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB; Ordem dos Advogados do Brasil – OAB; Federação Nacional dos Economistas – FENECON; Conselho Federal de Serviço Social – CFESS; Central Única dos Trabalhadores – CUT; Força Sindical; Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB; Central Sindical e Popular – CSP/CONLUTAS; Central Geral dos Trabalhadores do Brasil – CGTB; União Geral dos Trabalhadores – UGT; Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG; Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST; Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC; Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos – DIEESE; Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil – ANFIP; Sindicato dos Auditores da Receita – SINDIFISCO; Fed. Nac. dos Serv. dos Órgãos Púb. Federais de Fiscalização, Investigação, Regulação e Controle – FENAFIRC; Sindicato Servid. Poder Leg. Federal e TCU – SINDILEGIS; Auditoria Cidadã da Dívida; Cáritas Brasileira; Federação dos Trabalhadores da Indústria do Paraná – FETIEP; Conf. Nac. dos Trabalhadores  na Indústria – CNTI/PR; Conselho Regional de Economia – CORECON/DF e Sindicato dos Economistas do DF – SINDECON/DF.

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