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Estudo aponta que classe jurídica brasileira necessita de um novo perfil profissional mais digital

Um estudo inédito realizado pela Thomson Reuters por meio de sua área de negócios jurídicos no Brasil e pela Associação dos Advogados de São Paulo (AASP, que conta atualmente com 90 mil associados em todo o País e é considerada a maior associação de advogados da América Latina) identificou como os advogados se relacionam atualmente com as plataformas digitais e demonstrou os impactos que a tecnologia assumiu em suas rotinas de trabalho, em especial no que diz respeito aos níveis de produtividade e precisão. Para essa sondagem qualitativa de opinião, foi ouvida uma amostra de 5469 advogados em todo o território nacional.

Para 97% dos respondentes, a tecnologia é uma importante aliada para tornar a pesquisa jurídica mais rápida e mais precisa, e 83% enxergam vantagens expressivas em poder consultar diferentes conteúdos jurídicos (leis, doutrinas, jurisprudências etc.) em dispositivos móveis, como tablets e notebooks – o que lhes permite acesso a informações chave de onde estiverem e quando precisarem.

Mais da metade dos advogados ouvidos (54%) disse dedicar até 30% do seu tempo em pesquisas na internet, onde encontram um amplo volume de informações, porém, segundo 56% dos respondentes, em geral, o conteúdo parece pouco confiável; 62% demonstraram grande preocupação nesse quesito, ao afirmar que dispõem de pouco tempo para encontrar uma informação específica diante de tantas fontes disponíveis.

Quando perguntados sobre o tipo de interação que mantém com as obras e demais conteúdos jurídicos consultados em cada caso em que trabalham, 88% falaram da importância de ter acesso a um grande acervo de obras de diversas áreas do Direito; 62% ressaltaram as anotações que costumam fazer em seus livros físicos como muito estratégicas, já que elas se configuram em base histórica de suas argumentações; e 73% disseram precisar de mais espaço para armazenar todos os livros que usam para essas consultas.

Em relação à aplicação da tecnologia para respaldar os principais desafios no dia a dia dos advogados, os respondentes destacaram as vantagens de dispor de uma plataforma digital que permite ampla consulta sobre um tema específico de forma mais rápida em múltiplos livros (45%), além da mobilidade de poder consultar uma obra a qualquer momento, por meio de dispositivo móvel (44%).

“Esses dados descrevem mudanças interessantes na forma como os advogados brasileiros estão lidando com a informação frente ao avanço da internet e a uma preocupação cada vez mais em combinar agilidade, aumento de produtividade e de precisão”, comenta Pablo Peduzzi, diretor executivo da área de negócios de Legal da Thomson Reuters no Brasil. “Nos últimos anos, temos dedicado grande foco no desenvolvimento de plataformas que combinem tecnologia inovadora, conteúdo relevante inteligência humana para dar aos profissionais e empresas que atuam no mercado jurídico as respostas confiáveis de que eles precisam para tomar melhores decisões mais rapidamente”, complementa.

Segundo Leonardo Sica, presidente da AASP, “firmamos recentemente uma parceria com a Thomson Reuters justamente para permitir a todos os nossos associados da Associação acesso integral ao conteúdo das edições da Revista do Advogado dentro da plataforma de leitura digital Thomson Reuters ProViewTM. Hoje, ao ver os resultados desse estudo qualitativo que realizamos, podemos dizer que fizemos uma escolha realmente acertada. Com esse avanço oferecido, nosso corpo de advogados se alinha a uma tendência mundial crescente de ampliar a aplicação das novas tecnologias em seus processos de trabalho para gerar resultados de negócios mais expressivos”.

Além do acesso integral ao conteúdo da Revista do Advogado, outro fruto da parceria entre AASP e Thomson Reuters é a nova Revista Brasileira da Advocacia (RBA). Lançada em março com o número zero, a revista irá contemplar artigos das mais variadas áreas do Direito, público ou privado, e temas que mesclam conceitos acadêmicos e a experiência dos advogados no cotidiano dos escritórios.  A cada edição a coordenação convida autores diferentes para participar. “A revista é multidisciplinar e sempre vai abordar diferentes temas. Temos uma seção que se chama ‘em debate’, que terá assuntos dos mais atualizados e comentados do direito. No volume zero, o advogado Eduardo Talamini trouxe um estudo sobre as Medidas coercitivas do caso do WhatsApp”, afirma Sica. Com periodicidade trimestral, a Revista Brasileira da Advocacia estará disponível para os associados da AASP gratuitamente, na versão digital por meio da plataforma Thomson Reuters ProViewTM.

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