terça-feira , abril 23 2024
Início / PME / Seminário Brasil Mais, reúne 14 ações para simplificar abertura e legalização de pequenos negócios

Seminário Brasil Mais, reúne 14 ações para simplificar abertura e legalização de pequenos negócios

O Seminário Brasil Mais Simples, promovido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Brasilia, definiu a elaboração de uma Carta que reúne 14 ações para simplificar os tramites de abertura e legalização para os pequenos negócios.

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, define que esse é o primeiro passo para a integração das informações junto aos órgãos públicos. “Somente assim, iremos ser mais eficientes”, explica. Afif, lembra, que se trata de uma mudança de cultura, “os órgãos públicos precisam dar o exemplo de simplificação e realizar um trabalho que permita avanços na simplificação”, ressalta.

A Carta Brasil Mais Simples 2018, como ficou definida, traz como pontos de destaque o trabalho conjunto entre as áreas da Defesa, da Agropecuária e da Vigilância Sanitária; permitindo que o Portal do Empreendedor seja reconhecido como porta única para assuntos relacionados ao Microempreendedor Individual. Outra proposta é reorganizar a legislação urbanística nas três esferas de governo.

Confira abaixo a síntese do conteúdo resultado do seminário 

•   Atualizar a Resolução do Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM) de número 29, que rever os parêmentros de classifcação de riscos dos bombeiros e padronização das exigências contidas nas instruções técnicas. 

•   Fomentar soluções individualizadas por estado para integração dos sistemas informatizados do Corpo de Bombeiro Militar (CBM).

•   Incentivar o desenvolvimento de ferramentas de educação pública para prevenção de incêndios e melhoria da cultura de segurança.

•   Fortalecer as ações de vigilância sanitária e defesa agropecuária, com enfoque no risco, utilizando o caráter educativo, orientativo e simplificado, com convergência dos procedimentos dos órgãos envolvidos e participação social.

•   Definir uma classificação de risco nacional de atividades econômicas de interesse ambiental.

•   Integrar, imediatamente, a emissão da Dispensa de Licenciamento Ambiental e/ou Licença Ambiental Simplificada, com autenticidade definida pelo órgão emissor.

•   Implantar a descentralização do licenciamento nos termos da Lei Complementar 140/2011, que prevê a competência entre estados e municípios em relação ao licenciamento ambiental.

•   Tornar o Portal do Empreendedor porta única para todos os servições e sistemas relacionado ao MEI.

•   Considerar o Certificado MEI (CCMEI) como documento definitivo do microemprendedor individual.

•   Reforçar a taxa zero para o MEI em todas as esferas administrativas.

•   Garantir o tratamento diferenciado ao MEI nas legislações urbanísticas.

•   Formular legislação existente, pois a diversidade da legislação dos 5.570 municípios tem representado um entrave na formulação de políticas públicas.

•   Promover a confiabilidade no cidadão e foco na integração, no que se refere a liberação de licença e vistorias a o partir de um critério de confiança no empreendedor.

•   Ampliar o acesso de forma inteligente à tecnologia da informação e comunicação.

Fonte: Sebrae

Próximo Post

Fazer a Declaração Anual de Renda deve ser prioridade do MEI, entenda o porquê

O regime tributário simplificado do MEI, instituído há mais de uma década, revolucionou o cenário …