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Transformando um aplicativo em um negócio

A praticidade proporcionada pelos aplicativos é inquestionável. Por meio da tela dos smartphones e tablets é possível acessar um universo de opções desenvolvidas para facilitar a vida dos usuários. Hoje, atividades cotidianas como consultar o saldo bancário, pedir comida ou chamar um táxi podem ser realizadas com toda comodidade de onde for mais conveniente para o público. Tal tecnologia criou um novo segmento na economia e motivou empreendedores a tirarem suas ideias do papel. Porém, como ir do conceito ao produto e transformar um projeto de aplicativo em um negócio real?

Para Danilo Brizola, supervisor do curso Criação de Aplicativos do Centro Europeu, o primeiro passo é desenvolver um plano de negócios. “Existem aplicativos que são apenas legais e não tem nenhum modelo de negócios por trás e isso pode comprometer todo o ciclo de vida desse aplicativo. Uma dica chave é focar no usuário, realizar entrevistas, pesquisas e focus-group, e resolver um problema real dele. Com isso, o modelo de negócios irá fluir naturalmente”, ressalta. O especialista ainda alerta que um dos erros mais comuns de quem está entrando neste mercado é acreditar que somente disponibilizar o aplicativo em lojas específicas já é garantia de retorno do investimento. “Isso não é verdade, um aplicativo necessita de tempo para maturar e precisa ser aprimorado para sempre atender ao público-alvo”, detalha.

Curitiba é exemplo de cidade que investe no segmento e de onde surgem inúmeros apps que fazem sucesso em todo o Brasil. Diversas universidades e polos educacionais da capital oferecem formação e capacitação em cursos de tecnologia, o que pode ser uma opção para quem deseja colocar um projeto em prática.  Além disso, diante de um mercado que projeta movimentar US$ 77 bilhões em 2017, a tendência é que mais serviços migrem para essas plataformas aumentando a demanda por especialistas e expandindo as oportunidades para os desenvolvedores.

Brizola aponta a área de saúde como uma aposta promissora para o segmento, nicho já explorado pelo Docway, aplicativo em funcionamento em diversas cidades brasileiras, que permite agendamento de consultas e atendimento médico a domicílio. Desenvolvido na capital paranaense, o Docway é exemplo de app que identificou uma necessidade e ofereceu solução para um problema específico do público. “Para fazer parte desta economia bilionária e colocar um app multiplataforma (iOS e Android) no mercado, é necessário um investimento médio inicial de 60 a 80 mil reais. Por esse motivo, é necessário definirmos um plano de negócios muito bem definido e com metas que devem ser atingidas”, completa o especialista.

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